terça-feira, 31 de julho de 2012

Violento assalto hoje de manhã em Algés, os ataques ao comércio local entram numa escalada de violência


Violento assalto hoje de manhã em Algés, os ataques ao comércio local entram numa escalada de violência
Venho desta forma informar os nosso caros leitores da ocorrência de um violento assalto em Algés, hoje cerca das 12.00 horas, que, teve como resultado três feridos um deles provavelmente com gravidade, o assalto ocorreu junto à praça de Algés mais propriamente na loja de ferragens Vítor M Agostinho Lda na Rua Luís Camões 35-A.

O Victor Agostinho, da loja de ferragens foi assaltado por um grupo de 4 indivíduos que circulavam em duas motas. Diz-se, sem certezas, que pertencem ao bairro da Boavista e que teriam acabado de assaltar o supermercado Minipreço da Rua Afonso Palla junto à estação dos comboios
Dois dos ocupantes da moto entraram no estabelecimento e terão roubado o fio de ouro ao proprietários, que, após a saída dos assaltante terá corrido no seu encalço aos gritos de "agarra que é ladrão" os assaltantes terão se virado para o sr Victor Agostinho e esfaqueado e cortado em várias partes do corpo, o genro que o tentou ajudar terá sido também esfaqueado numa nádega assim como o dono da peixaria em frente que foi ferido nos pulsos e terá um braço partido, todos os três feridos foram encaminhados para o hospital e encontram se livres de perigo, o sr Victor Agostinho já se encontra estabilizado pelo que nem tudo são más noticias
A brigada à civil da PSP conseguiu interceptar dois dos assaltantes que se puseram em fuga com uma moto na Rotunda de Algés, enquanto que os outros dois se puseram em fuga a pé deixando a outra moto à porta da loja de ferragens, é de destacar a pronta intervenção da Brigada à civil da PSP caso raro nos nossos dias.
Tudo isto por causa de um fio de ouro...onde é que o nosso país e a Freguesia estão a chegar? é de facto caso para preocupação quando uma coisa desta monta acontece. o que mais estará para vir??


os acontecimentos após o assalto

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A História de uma árvore em Miraflores

a nossa árvore no dia em que foi derrubada pelo vento, a solução genial dos técnicos da C.M.O. foi cortar pela raiz uma árvore com 40 anos



Trago hoje uma triste história de uma árvore que esmagada repetidamente pela estupidez humana, até hoje sempre se reergueu, mas tem tido uma vida difícil porque de facto há por ai seres humanos que ficam muito atrás de qualquer animal.
Esta árvore foi derrubada pelo vento no inverno passado (noticiado pela Gazeta) por incúria da C.M.Oeiras que não fez as devidas podagens na altura certa, desde essa data que esta árvore se tem tentado reerguer e repetidamente tem sofrido os mais estúpidos ataques lesa natureza, há em Miraflores alguns moradores que não gostam de árvores ou não lhes dão a mínima inportancia, assim um dia em que estava a passear o cão vi uma senhora com idade para ser minha mãe entretidissima a arrancar as novas ramagens da referida árvore...para (pasmem-se) deste modo ter um sitio para se sentar sempre que viesse passear o seu cão... evidentemente alterei-me com esta senhora que ainda por cima teria um curso superior, depois foram os "jardineiros" da empresa contratada pela C.M.O. que pensavam que deviam arrancar os rebentos (situação corrigida com um telefonema para referida empresa) e agora à por ai alguem que volta a carga e voltou a arrancar todos os novos rebentos.
A estupidez humana ás vezes atinge proporções  inimagináveis e assim sendo tenho desde ai andado de olho na referida árvore, ontem depois de as ramagens terem atingido mais de um metro de altura (ver imagem abaixo) ouve outro cromo que se entreteu a arrancar todos os rebentos de modo a que a árvore não volte a crescer, a minha filha que todos os dias via a referida árvore crescer e já lhe chamava a "minha árvore" ficou destroçada com esta questão e decidi fazer mais alguma coisa que chatear os jardineiros camarários e fui lá deixar uma mensagem a quem de direito (que será melhorada brevemente com uma pintura duradoura)
 É deveras incrível como há pessoas que ainda não se aperceberam que o património vegetal da localidade é algo que vale mais do que ouro e é o que nos dá de momento uma qualidade de vida acima da média em toda a Lisboa, que não se apercebem que são as árvores que lhes dão o oxigénio que respiram.., para mim essa gentalha era fazer-lhes o mesmo e arrancar-lhes os bracinhos e as perninhas para ver se gostavam, desculpem o meu discurso radical quanto a este assunto mas é a minha opinião pessoal, tudo farei para defender o património vegetal da localidade e da Freguesia, e que os deuses não me ponham no caminho um destes anormais destruidores de árvores de modo a eu não perder a cabeça... deixo vos com o registo fotográfico uma vez que até me faltam as palavras
















quinta-feira, 12 de julho de 2012

MOV Algés Petição pela criação de espaços desportivos em Algés




O MOV Algés disponibilizou à dias uma petição publica no sentido de criar espaços desportivos de utilização publica na Freguesia, esta petição (que apareceu colocada nas entradas dos edifícios em Miraflores) vem relembrar uma questão que à muito vem sendo referida pela Gazeta de Miraflores através de vários artigos sobre esse tema (links abaixo neste artigo), o problema da falta de espaços públicos para a pratica de desporto livre e gratuito é uma lacuna grave e um direito contemplado em artigo da constituição da Republica e que deveria ser uma das vertentes da evolução da Freguesia e do Município.



 Esta questão é deveras estranha quando existem na localidade de Miraflores espaços vocacionados para essas praticas desactivados pela C.M.Oeiras em Miraflores como o existente no Largo Maria Leonor que com um pequeno investimento poderia ser reactivado, esse espaço tinha no antigamente varias tabelas de basquete (desporto desde sempre altamente praticado na Freguesia e esquecido pelos nosso Presidentes da Junta) e um campo de Futebol salão assim como um parque para crianças, não se percebe a sua desactivação.





Existe também um espaço nas traseiras do Edifício Compave na Av. Tulipas criado pelo condomínio mas desde sempre de livre utilização que se encontra deveras sub aproveitado e deteriorado, onde se poderia muito mais fazer com um pequeno investimento.



Penso que a localidade de Miraflores há muito que merecia que as entidades oficiais olhassem para as suas populações e dessem as devidas contra partidas para a perda de qualidade de vida na localidade com a construção desmedida, ao longo dos anos o Concelho de Oeiras foi recebendo as contra partidas dadas com estacionamentos a pagar, parquímetros, bomba de gasolina, urbanizações ultra modernas e os habitantes da localidade muito pouco receberam em troca por isso, penso que é chegada a hora de se alterar esses estado de coisas e reclamarmos o que é devido à localidade.
Esta petição do MOV (que a mim me parece muito igual ás minhas reclamações feitas através do blogue) poderá servir de veiculo para as nossas pretensões de melhorar a localidade, só peca por não ir mais longe e não reclamar a utilização dos espaços como o da antiga DocaPesca ou a elevação do forte do Alto do Duque para a livre pratica do desporto, são dois espaços livres e que facilmente poderiam ser reconvertidos e abertos a todos, penso que muito mais haverá a dizer acerca desta referida petição, no entretanto penso que será de subscrever uma vez que vem de encontro ás nossas reivindicações

mais acerca da falta de recintos desportivos em Miraflores
http://gazetademiraflores.blogspot.pt/2012/05/desactivacao-do-pequeno-nucleo.html
http://gazetademiraflores.blogspot.pt/2011/02/falta-de-infrastruturas-desportivas-em.html

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A toponímia de Algés por Jaime Casimiro



Venho hoje trazer-vos mais uma teoria sobre a toponímia de Algés da parte do ilustre Jaime Casimiro na sua obra "Elucidário de alguma Oeiras". Ora Jaime Casimiro traz-nos algo novo e de considerar, que o nome de Algés poderia derivar de uma palavra Árabe que significa "Ilha", estranho não é?  Não tanto depois de lermos as palavras do texto abaixo reproduzido. 
 é apenas mais uma a somar ás outras, mas é deveras interessante, bem fundamentada e plausível e vindo de quem vem é certamente uma teoria a considerar seriamente. 



 A obra de onde foram retirados os textos abaixo "Elucidário de Alguma Oeiras – (Colecção Viver) – Jaime Casimiro / 2010" é uma obra fantástica para quem se interessa pela história local de Oeiras, é uma obra que reúne varias cronicas publicadas anteriormente pelo autor em jornais da região, escrita de forma muito interessante e acessível, pelo preço da edição vendida na C.M.Oeiras (era 8 euros)

o autor quando do lançamento da sua obra












No seguimento deste artigo foi publicado depois este outro que complementava o que acabaram de ler






quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Freguesia de Algés em 1848

Trago-vos hoje um mapa da faixa ribeirinha do Tejo entre Algés e a Cruz Quebrada do ano de 1848, publicado no livro "O Veraneio da Família Anjos" ed C.M.O. , onde a área de Algés/Miraflores é apresentada com grande rigor, assim sendo decidimos dissecar o referido mapa, aumentar a área de interesse para a Freguesia e legendar para que todos possam facilmente identificar os locais existentes em Algés no Séc. XIX. 






1 - Quinta da Carapuça
2 - Alto de Algés (local original da antiga vila de Algés) 
3 - Quinta de Faustino de Gusmão (Quinta de Santo António) 
4 - Palácio do Marquês de Belém ou casa do Conde de Vimioso
5 - Rua Afonso Palla em Algés (a maioria dos edifícios ainda existem hoje em dia) 
6 - Quinta do Duque de Cadaval (o Palácio é hoje o instituto de altos estudos militares) 
7 - Palácio e Convento de São José de Ribamar (o Palácio é hoje edifício camarário e é onde esta localizada a biblioteca Municipal o convento foi entregue e especuladores imobiliários e está fechado e a deteriorar-se de dia para dia devido a crise financeira o projecto não tem financiamento apesar de estar aprovado) 
8 - Antiga estrada da Carapuça que ocupava o traçado da actual Av. dos Combatentes da Grande Guerra) 




Queria aqui incluir também este mapa de 1904 que mostra a evolução da Freguesia de notar que a Quinta de Santo António já tem uma toponímia diferente apresentando um simples nome sem a classificação de "quinta" penso que este facto se deve a que a quinta por esta data terá sido vendida ao Sr Garcia ? (o nome no mapa não é muito visível mas depois de apurada análise cheguei á conclusão que quase de certeza será Garcia...partilho abaixo um negativo do mapa para melhor visualização do nome---aceito opiniões) e este terá deixado de exercer a actividade rural passando a quinta a ser apenas um lugar de habitação, lazer e pouco mais